quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Conar investiga blogueiras e Sephora por publicidade disfarçada!

Oi gente!

Nestes últimos dias, veio a tona um caso lamentável: o Conar, está investigando 3 blogueiras por serem pagas pela Sephora por publicidade disfarçada.
Publicidade disfarçada é o que mais existe em blogs grandes,caso você não saiba,aquele produto maravilhoso que a fulana de tal comprou na loja tal,é publicidade disfarçada de dicas de amiga. Lamentável.

Caso você se pergunte, eu gostaria de deixar bem claro que eu não fui paga por NADA que postei neste blog até hoje, e eu sempre fiz questão de deixar isso bem claro nos meus posts.Claro que se eu recebesse uma proposta publicitaria bacana, eu aceitaria, afinal eu prezo muito a sinceridade, dinheiro é importante eu não nego, (não que seja O mais importante) mas se um dia eu vier a fazer publicidade, com certeza contaria para as minha leitoras.
Eu também gostaria de deixar bem claro, que meu objetivo aqui é compartilhar assuntos relacionados a beleza pois nós mulheres amamos tudo isso,( eu também posto outras coisas neste blog, como curiosidades,e coisas sobre livros,afinal,futilidades femininas são bem vindas,mas não o tempo todo kkkk ) eu não quero de forma alguma incentivar o consumismo. ok! rsrs

Enfim, eu sigo a Titia (Blogueira Shame) no Twitter, e acompanho o  Shame on you Blogueira! a muito tempo. Esses dias vi um tuite da titia, no qual me direcionou para o site do Estadão, e lá eu encontrei um texto bem bacana, que fala um pouco mais de uma forma mais proficional sobre o caso que sitei a cima. Veja no Ctrl+V a baixo, rsrsrsrs :

 

 "Para entender o caso: Conar, blogs de moda e o vazio"


"Aconteceu. As blogueiras de moda foram parar na página de economia dos jornais, no noticiário do “dia”. Motivo: o Conar está investigando três delas e a loja Sephora, que supostamente pagaria para que elas falassem bem de seus produtos sem avisar que aquilo era publicidade.
Vamos lá. Pelo que sei, se o Conar resolver investigar de verdade o quanto existe de publicidade disfarçada de estilo de vida em alguns blogs de moda e maquiagem (negócios milionários), muitos deles vão perder praticamente todo seu conteúdo.
Basicamente, a coisa funciona do seguinte jeito. A blogueira X é muito influente na rede, tem 500 mil seguidores no Twitter, audiência incrível, suas fotos de look do dia (com serviço do que ela está usando) são curtidas por mais de mil pessoas no Instagram. As tais “it girls” são as garotas que as outras querem ser. O exemplo SUPREMO. A líder de torcida da internet.
Normal. Todo mundo sempre precisou de modelo de inspiração. E isso não é necessariamente ruim. A coisa começa a ficar complicada quando o tal modelo não é um poeta, uma roqueira, alguém que vive de uma maneira incrível. Mas alguém que “consome” a peça Y, mistura com o acessório Z e usa o esmalte X. Essa fulana vira objeto de adoração porque consome. Só por isso (e frequentar o cabeleireiro “certo”, usar o make “certo”, morar na casa bem decorada, tudo isso é consumo, não esqueçam).
As denúncias que o Conar começa a investigar mostram que o buraco é mais embaixo. Na verdade, as meninas que servem de exemplo para tantas outras Brasil à fora não usam muitas daquelas roupas, ou elogiam aqueles produtos porque realmente gostam deles, mas porque SÃO PAGAS PARA ISSO.
Exemplo. Blogueira X ganha 20 mil reais de uma marca para usar seus produtos por um mês. Usa, faz “matérias” e diz no seu blog que está apaixonada por aquela peça. A leitora pobre coitada, que se espelha na blogueira X, além de ter como ídola alguém que está ligado a um “life style” (elas usam essas palavras em inglês para parecer mais chique?) glamouroso, está sendo enganada. Sua ídola nem gosta tanto assim daquela peça que disse que a outra TINHA QUE TER. Ela finge que gosta para ganhar uma grana (alta).
Enganar leitores é uma coisa cruel. Enganar leitoras muito jovens mais ainda. Viver de aparência é péssimo para todo mundo: a menina que faz o blog não deve ser tão feliz assim vivendo de perfumaria e postando fotos em espelhos de elevador. Ou vai ver é. Mas triste mesmo é a leitora, que vai na onda, gasta mais do que tem e se endivida para ser como a blogueira X.
É a época do hiperconsumo. Da imagem como expressão máxima (única?) de quem se é. Ok. A imagem, quando é original, fala muito. Lembremos dos “Apaches, Punks, Existencialistas, Hippies, Beatniks de todos os Tempos.”
Não é o caso da blogueira X nem da leitora Y, que apenas copiam para “serem alguém” “A sua roupa nova é só uma roupa nova, você não tem ideias para acompanhar a moda”, cantava Renato Russo em 1985. Com a facilidade de comprar, comprar, comprar e a oferta de produtos, a quantidade de roupa nova disponível e que VOCÊ TEM QUE TER só aumentou. E a vontade de refletir parece ter diminuído.
O Conar talvez tenha que começar a investigar a “era do vazio.”"

Texto retirado do site  Estadão, elaborado por Nina Lemos.

Beijos e até a próxima!




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